sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

I Copa Rolando Schiavi de futebol sulamericano



Quando falamos em Rolando Schiavi, não nos referimos apenas a um jogador de futebol, um zagueiro argentino. Evoca-se uma entidade futebolística e sulamericana. Schiavi tem quatro finais de libertadores nas costas, é argentinidade e cartão amarelo. Ele representa aquele futebol raiz cujo os sustentáculos necessários não residem em ladainhas midiáticas. A preocupação não é dar lucro em campanhas publicitárias e o objetivo é simples: jogar futebol. Não é preciso ter um preparo físico absurdo, chuteira laranja fluorescente, fazer gracinhas sem propósito como uma foca no circo. No cerne da maneira Schiavi de jogar bola, residem qualidades muito mais importantes, supremas e dignas. Determinação, virilidade, bravura, raça, afinco, reclamações em espanhol, intolerância a babaquices e vigor. Poderia ficar dias enumerando as diversas características que destacam Schiavi dos demais. Porém, já pode-se entender o porque deste homem e tudo o que ele representa ter sido escolhido para nomear um torneio em minha honra, homenageando meus 19 anos de vida. Um torneio que junta as pessoas que jogam futebol mais importantes pra mim e o que importa: adeptos do futebol sulamericano puro. Nada de Neymar, CR9 e Joga10. Estamos acima de tudo isso, estamos no hall aonde os heróis incompreendidos de Copa Libertadores, como Schiavi, Perea, Cabañas, Henao, Morel Rodríguez, Lussenhoff e Cevallos tem seus altares. Nós os compreendemos e honramos essas memórias.
Sem mais delongas, vamos a competição em si. Infelizmente Alejandro Sanz não pôde comparecer ao show de abertura para tocar o hino da Copa Rolando Schiavi, a canção do sentimento latino "Y si fuera ella?". Porém os jogos iniciaram-se de maneira emocionante com todos nós homenageando o ídolo Salvador Cabañas que passa por um momento difícil.

Os jogos:

Os artilheiros:

Galeria de fotos:

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